Midia Local: A quem interessaria um racha, qual a influência dos veículos na decisão do eleitor???


Os veículos de comunicação, cada um a sua linha editorial, com importante participação no dia-a-dia das comunidades da RMS. O Editorial tende a ser mais próximo de determinada corrente política da situação, ou oposição. Protegidos pela liberdade de imprensa e de expressão, os profissionais e veículos dão a sua contribuição para a disseminação dos diversos pensamentos políticos e suas, diversas, variáveis…

Uma nova ferramenta de comunicação, whatsapp, incluiu e deu voz para que todos opinem, comentem, formulem e, sintam-se inclusos no grupo dos pensadores, articuladores, formadores de opinião e participes dos mais variados debates, com o risco de se disseminar cenas de violência, calúnias, e a falta de um controle da veracidade, procedência das informações compartilhadas, trazendo o risco de detonar-se carreiras políticas e reputações…

Simões Filho está diretamente envolvida no “frenesi” eleitoral, e com um movimento, que deve ser encerrado, profissionais da mídia, comentam e expõe o trabalho, de outros veículos, através de comentários de extrema infelicidade. É preciso cuidado, pois um racha na mídia, não beneficiará os veículos, ao contrário, só nos fragilizará diante dos que assumirão o poder, quer seja o atual grupo da situação, ou a oposição.

Segundo especialistas esses são os principais itens que podem influenciar a decisão dos eleitores:

Proximidade ideológica

O eleitor tende a escolher o candidato que apresenta um discurso ou um plano de governo coerente com sua “visão de mundo”.

Pragmatismo

Outro fator de influência é a capacidade de articulação política do candidato e se ele apresenta propostas concretas para problemas como saúde, segurança e educação.

Opinião de pessoas públicas

Quando alguma autoridade ou pessoa com reputação pública indica algum candidato, há uma tendência de legitimar determinada candidatura, influenciando na decisão do eleitor.

Avaliação do governo vigente

Se a gestão municipal for bem avaliada, o eleitor, em geral, não possui perspectiva de mudança do prefeito. Em caso de má avaliação da gestão, a tendência é que a oposição seja beneficiada. Essas situações de aprovação ou rejeição interferem na escolha.

Reputação do candidato

As características pessoais que o político consegue transmitir influem no voto. Uma imagem de honestidade e responsabilidade pesa na escolha.

Meios de comunicação

A mídia influencia indiretamente no voto. Por veicularem informações sobre as eleições e possíveis escândalos, os meios de comunicação auxiliam o eleitor a tomar consciência da corrida eleitoral.

Voto de protesto

Votos definidos com base no carisma dos candidatos são aleatórios por serem subjetivos e, por isso, com pouca consistência política. Em geral, as pessoas simpatizam com a aparência ou gostos do candidato. Já no caso do voto de protesto, o eleitor escolhe o candidato pelo discurso “antipolítico”, como ocorreu na eleição de Tiririca (PR) como deputado federal por São Paulo, em 2010.

Propaganda eleitoral na tevê e no rádio

A influência do horário eleitoral gratuito na tevê e no rádio tem reduzido, mas ainda apresenta as candidaturas para a população, o que, de certa forma, tende a interferir na votação.

Resultado das pesquisas eleitorais

Alguns grupos de eleitores levam em consideração os resultados das pesquisas, que apresentam as intenções de voto em cada candidato e os índices de aprovação e rejeição.

Atrapalha ou influencia pouco na escolha do eleitor

O percurso histórico do político

A trajetória na vida política não importa. Especialistas avaliam que o eleitor não é influenciado pela atuação política do candidato antes do pleito em que ele concorre. O eleitor brasileiro tende a direcionar a atenção aos acontecimentos recentes.

Vida do candidato

Antes de se tornar candidato, a vida pessoal e/ou profissional do político costuma não fazer diferença na hora da escolha.

Discurso radical de mudança

De acordo com especialistas, o eleitor brasileiro acerca-se de um padrão de político que, normalmente, relaciona-se com formação universitária e classe social. Nesses casos, discursos de mudança e radicalismo ideológico afastam-se do padrão simbólico de político consolidado no Brasil.

Julgamento do mensalão

O eleitor brasileiro tende a associar o caso do mensalão com o âmbito federal e não vê ligação com aspectos municipais. Assim, o julgamento deverá ter pouco impacto nas eleições municipais — mas pode gerar mudanças no comportamento dos candidatos.

Fontes: Cientistas políticos Adriano Codato (UFPR), Carlos Strapazzon (Grupo Dom Bosco), Doacir Quadros (Uninter), Leonardo Barreto (UnB) e Marco Rossi (UEL)

Fonte: Imprensabahia