Mesmo saindo do Calc, prefeito admite ter dor de cabeça para gerir folha de pagamento


O prefeito Diógenes Tolentino, em entrevista na manhã desta sexta-feira (30), comentou sobre a última conquista anunciada pela sua gestão, referente à retirada do município do Cadastro Único de Convênios (Cauc), uma espécie de SPC/Serasa das prefeituras brasileiras.

Na oportunidade, Dinha falou sobre as possibilidades que a adimplência abre com relação à capitação de recursos para a execução de obras, que irão contribuir com o desenvolvimento do município e o bem estar da população.

“Nós obtivemos esta semana a certidão de negativa e graças a Deus estamos fora do Calc. Agora é só visualizar investimentos, captar recursos junto às instituições financeiras tanto do nosso país como de fora e isso é fruto do trabalho sério que nós estamos fazendo”, disse ele.

O prefeito explicou que desde 2013, o município estava impossibilitado de firmar convênios com o Governo Federal, o que dificultava a realização de obras com grande magnitude, como a reforma do Mercado ou da Rodoviária de Simões Filho.

“Diversas vezes nós apresentamos propostas de convênios aos Ministérios para requalificação do Mercado Municipal, para construção de novas vias, recuperação de diversos prédios públicos e toda vez que se consultava o nome do município ele estava inadimplente”, salientou.

Dinha disse que espera contar com a influência do deputado Paulo Azi e de outros parlamentares para atrair as emendas constitucionais, que garantirão os valores necessários para atender as demandas da população.

“Agora nós temos todas as chances de adquirir estes investimentos, principalmente com a ajuda do deputado Paulo Azi e com a ajuda de outros amigos deputados, nós teremos como alcançar recursos para avançar no trabalho de recuperação da nossa cidade, já que em diversos bairros o povo está clamando por melhorias”, ressaltou Dinha.

Sobre as principais dificuldades em seu primeiro semestre de gestão, Dinha disse que faltou um pouco de controle com relação à folha de pagamento e admitiu ter extrapolado os índices estipulados com relação a arrecadação do município.

“A única coisa que a gente precisa administrar, e isso tem sido realmente uma dor de cabeça não só pra mim, mas como para todos os prefeitos da Região Metropolitana, é a questão da folha de pagamento. Por mais que a gente tenha tomado este cuidado, existem compromissos e garantias que a gente não tem como suprimir. Nós sabemos que a nossa folha está um pouco alta e a gente precisa aumentar a capacidade de arrecadação pra diminuir o índice de folha”, revelou.

Sobre as expectativas para o segundo período do primeiro ano de mandato, Diógenes falou que é otimista e acredita no progresso da cidade que será conquistado mediante o trabalho sério e dedicado que junto com sua equipe ele continuará realizando.