Após polêmica da oratória, vereador Moisés é chamado de traidor e desequilibrado; “ele tem que ter ética”


TEXTO EM VOZ:  O vereador de Simões Filho, Adailton Caçambeiro (PSDB), falou em entrevista na manhã desta quinta-feira (11), no programa Bahia no Ar, sobre a polêmica envolvendo o vereador da oposição Moisés Santos, que na 2ª Sessão Extraordinária na Câmara, pediu ao presidente da Casa, Eri Costa (MDB), que fosse revista a oratória, durante leitura das matérias no plenário do Legislativo, para facilitar o entendimento e despertar o interesse dos munícipes sobre o conteúdo dos projetos apreciados.

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Adailton Santos de Andrade, popular Adailton Caçambeiro, que foi reeleito pela base governista, em entrevista, disparou severas criticas ao “retardatário no legislativo” e classificou o ato como “uma coisa visível e pessoal“.

Nós temos que ter nossas adversidades lá fora e até mesmo política, aí quando o vereador trás para dentro do plenário se torna causa pessoal“, disse Adailton ao rebater a declaração do edil.

Ainda segundo Caçambeiro, “a fala do jovem vereador foi uma fala incoerente”. “Passei por todo trâmite junto a TRE para concorrer a eleição e estou aqui com o diploma dado, e quando vai se fazer o procedimento para ser um candidato, o TRE não exige nenhum curso de oratória, e eu não tenho obrigação de ter curso de oratória“, disse.

Sobre o passado, o edil pontuou que Moisés foi seu assessor parlamentar, mas segundo ele, por varias vezes ele propagou muitas inverdades: ‘Ele não foi só assessor, ele foi chefe de gabinete muito bem remunerado, só que ele não fazia o papel de chefe de gabinete, ele queria mandar no mandato que Deus e o povo me concedeu”, disparou Caçambeiro que ainda continuou: “E quando eu não aceitei, ele queria fazer algumas arbitrariedades, manifestação, coisa que eu não concordo na campanha, por várias vezes ele propagou muitas inverdades coisas que nunca aconteceu“, revelou o tucano.

Ainda durante a entrevista, Adailton voltou a disparar. “Eu não precisei dele, nem das arbitrariedades dele para chegar a meu segundo mandato. Eu fui traído porque eu contemplei ele de acordo com minha estrutura na Câmara e ele foi o mais beneficiado e hoje ele fala que ficou 3 meses, e ele ficou mais de 1 ano”, explicou.

Adailton continuou seu argumento dizendo que não estaria arrependido e que o seu ex-assessor queria mandar no seu mandato. “Eu não estou arrependido porque Deus me livrou, se ele queria me usar, ele me usou para fazer nome para chegar a vereador e chegou, mas graças a Deus estou no segundo mandato, mas um dia quem deve, paga, e um dia ele vai prestar contas“, advertiu Caçambeiro.

Para finalizar, Adailton disse ao repórter, que o novato vereador, além de fazer arbitrariedades, era “traidor, desequilibrado e não tinha ética”.

“De jeito nenhum, de jeito maneira. Eu acho que nem Dinha, nem a deputada vai aceitar uma pessoa que foi arbitrária, que já fez várias falas de baixo calão, inclusive, o prefeito teve na comunidade no ano passado e ele colocou o prefeito para sair, ele não tem ética, não tem moral. Ele tem que ter ética, tem que ter moral, ele tem que se impor porque junto com o grupo dele, fala mal do prefeito, e ele precisa se respeitar. Ele é meramente um desequilibrado, e quando parte pra cima do executivo dizendo liberdades e coisas infelizes, ele diz que é sindicalista e que vai fazer um inferno na vida do prefeito Dinha, apesar de que ele está se aproximando e o prefeito Dinha deve perdoar ele”, finalizou.