Após morte de Fidel, cubanos fazem festa em Miami, nos Estados Unidos


Principal reduto de Cuba fora da ilha do Caribe, a cidade de Miami, nos Estados Unidos, teve uma série de comemorações após a morte do ex-presidente do país Fidel Castro, aos 90 anos. “É triste a pessoa se alegrar com a morte de uma pessoa, mas essa pessoa jamais deveria ter nascido”, declarou Pablo Arencibia, 67, um professor que deixou Cuba há 20 anos, em entrevista à agência de notícias AFP.

Redes de televisão americanas mostraram imagens da multidão nos arredores do famoso restaurante, que foi palco de celebrações semelhantes cada vez que se intensificavam rumores da morte de Fidel, e de protestos e reuniões dos exilados em Miami.

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A cidade é um dos principais locais para onde foram milhares de cubanos que fugiram do país desde que Fidel Castro assumiu o poder, em 1959. Ramón Saúl Sánchez, líder da organização do exílio cubano Movimento Democracia, lamentou que a morte de um “tirano” – como definiu Fidel Castro – não signifique “a liberdade do povo de Cuba”. “É a maior tristeza que tenho em meu coração”, afirmou à Agência Efe.